
Estava conversando com um amigo....
Afinal, o que queremos na vida?
Como falar que não sou feliz, que estou em deprê, se no fundo, bem lá no fundo, nem a gente sabe ao certo o que queremos, o que nos faria felizes.
Para alguns o dinheiro seria a saída, para outros um grande amor, mais a frente encontramos a saúde...e por aí vai.
Mas será que a felicidade vem como consequencia de uma destas ambições?
Será que se conseguirmos uma, não vamos desejar outra?
Ai, ai, ai, é difícil abrir o coração , a mente e saber que na realidade não sabemos nada.
Chegamos no mesmo embate de uma criança na vitrine de uma loja de doces...o que escolher?
E se escolher errado?
E se não for aquilo que aparenta?
E se eu não gostar?
E se..e se.. e se...
No íntimo de todos nós há sempre uma semente de descontentamento, e em alguns dias ela resolve brotar, chegando várias vezes a quase se tornar adulta, mas daí vem o medo,
medo do desconhecido,
medo das consequencias,
medo de estarmos enganados, e a planta murcha...mas nunca morre, a semente permanece lá, esperando uma nova crise para poder brotar.
E enquanto isso, vamos levando uma vida sempre com os olhos voltados para os lados, á frente, alguns no passado, mas dificilmente temos a coragem de olharmos para dentro de nós mesmos.
Pois ....
E se enxergarmos que não sabemos e nem temos noção que direção tomar?
Esse é o maior dos medos.
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