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Escolhi Destino como nome porque abrange um conteúdo infinito

Destino pode ser hora..lugar..dia..pessoas

Destino pode ser opção..reação..situação

Destino pode ser eu..você ..outros

Destino não tem cor..raça ..idade

Destino pode ser hoje..amanhã ou quando der

Destino pode ser o caminho entre sua realidade e seus sonhos!

Bjsss

Cris

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22 maio, 2010

Quem matou o amor?



Houve uma vez na estória do mundo, um dia terrível em que o Ódio,
o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes convocou uma reunião
com todos seus súditos.
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegara a esta reunião com muita curiosidade. Todos queriam saber qual o motivo de tanta urgência.
Quando todos já estavam lá, falou o Ódio:


- Os reuni aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém.

Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre
queria matar alguém. Mas perguntaram-se: quem seria tão difícil matar que
o Ódio necessitaria da ajuda de todos.


- Quero matar o “Amor” ! disse o Ódio.




Muitos sorriram com maldade, pois mais de um ali tinha a mesma vontade.
O primeiro voluntário foi o Mau Caráter:

- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido.
Provocarei tal discórdia e raiva que não vai suportar.


Depois de um ano se reuniram outra vez e ao escutar o relato do Mau Caráter ficaram decepcionados.


- Eu sinto muito. Bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava a discórdia,
o Amor superava e seguia seu caminho.

Foi erntão que, muito rapidamente, ofereceu-se a Ambição para executar a tarefa.
Fazendo alarde de seu poder disse:



- Já que Mal Caráter fracassou, irei eu.
Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder.
Isso ele nunca irá ignorar.

E começou a Ambição o ataque contra sua vítima.
Efetivamente, o Amor caiu ferido. Mas, depois de lutar arduamente,
curou-se.Renunciou a todo desejo exagerado de poder e triunfo.

Furioso com o novo fracasso, o Ódio enviou o Ciúmes.
Estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor.
Machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas.
Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer.
Com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.


Ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros. Todos fracassavam sempre.
O Ódio convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais:

- Nada pudemos fazer.
O Amor suportou tudo.
Levamos muitos anos insistindo e não conseguimos.
De repente de um cantinho do auditório se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto.
Com um chapéu gigante, ele mantinha o rosto coberto.
Seu aspecto era fúnebre como o da Morte.

- Eu matarei o Amor – disse com segurança.

Todos se perguntavam quem era esse pretensioso que sozinho, pretendia fazer o que nenhum deles havia conseguido.

O Ódio ordenou:

- Vá e faça.

Havia passado pouco tempo, quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido.
Todos estavam felizes mas também surpresos.
E o sentimento do chapéu preto falou:


- Aqui eu os entrego o Amor totalmente morto.

E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.

- Espera! – determinou o Ódio, dizendo:


- Em tão pouco tempo você o eliminou completamente, deixando-o desesperado e por isso mesmo não fez o menor esforço para viver!
Quem é você afinal???

O sentimento pela primeira vez levantou seu horrível rosto e disse:

- Sou a Indiferença.

Que fique aqui registrado que mesmo o Amor, esse sentimento tão forte, verdadeiro e profundo, também infelizmente tem seu ponto fraco.


Não deixemos que esse sentimento tão frio atinja o amor,

isso depende de cada um de nós.
Autor Desconhecido
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